ESTÁTICA E MOVIMENTO

22 de setembro de 2009

O GUERREIRO

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO DIGO DIZEI VÓS

Sentou-se num requintado sofá no local que deveria ser de trabalho, e

delineou; não;

perspectivou; não;

projectou; não;

preparou; não;

copiou e muito bem, já que copiar é inovar, tudo aquilo que outros demorada e metodicamente elaboraram, sendo para o omnipresente a posição, de oponentes ao seu ideal.

Apontados, estes como irascíveis, considera-se uma decoração fina e extremamente poderosa.

A sucessão de intervenções,

copiadas,

catapulta-o para o iluminismo da ribalta.

De frente aos holofotes,

inspira-se nos antepassados; não;

influencia-se com a razão; não;

afirma-se pela diferença; não;

mas com sotaque q.b. afirma-se como o homem da mudança.

Começou novo,

o caminho para o estrelato,

recordo-me do aproveitamento na sua área sobre o falhanço de um colega,

para com intervenções inflamáveis,

iniciar um processo de lapa,

agarrando-se a tudo e todos para chegar ao estrelato.

Admirado por uns,

amaldiçoado por outros,

resolve um dia ir a casa do seu inimigo,

pedir tréguas,

tréguas essas aceites já que o seu inimigo nunca existiu.

Arma-se então em valente conquistador,

iniciando uma cruzada de belo efeito em defesa do bem, (PURA MENTIRA)

atacando o mal,

o mal que nunca existiu.

Coragem; não tem;

alma ferida; não tem;

não tem alma.


Muda de estilo,

apaixona-se por um efeito especial,

partilha amor com a “virtualidade”,

e assim se forma um guerreiro no tempo das Cruzadas que hão-de chegar.


A. Boleto Fonseca

2003.05.29



era uma vez... em 2003...

...e ainda ninguém se apercebeu?


A. Boleto Fonseca

2009.09.22

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