O GUERREIRO
A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO DIGO DIZEI VÓS
Sentou-se num requintado sofá no local que deveria ser de trabalho, e
delineou; não;
perspectivou; não;
projectou; não;
preparou; não;
copiou e muito bem, já que copiar é inovar, tudo aquilo que outros demorada e metodicamente elaboraram, sendo para o omnipresente a posição, de oponentes ao seu ideal.
Apontados, estes como irascíveis, considera-se uma decoração fina e extremamente poderosa.
A sucessão de intervenções,
copiadas,
catapulta-o para o iluminismo da ribalta.
De frente aos holofotes,
inspira-se nos antepassados; não;
influencia-se com a razão; não;
afirma-se pela diferença; não;
mas com sotaque q.b. afirma-se como o homem da mudança.
Começou novo,
o caminho para o estrelato,
recordo-me do aproveitamento na sua área sobre o falhanço de um colega,
para com intervenções inflamáveis,
iniciar um processo de lapa,
agarrando-se a tudo e todos para chegar ao estrelato.
Admirado por uns,
amaldiçoado por outros,
resolve um dia ir a casa do seu inimigo,
pedir tréguas,
tréguas essas aceites já que o seu inimigo nunca existiu.
Arma-se então em valente conquistador,
iniciando uma cruzada de belo efeito em defesa do bem, (PURA MENTIRA)
atacando o mal,
o mal que nunca existiu.
Coragem; não tem;
alma ferida; não tem;
não tem alma.
Muda de estilo,
apaixona-se por um efeito especial,
partilha amor com a “virtualidade”,
e assim se forma um guerreiro no tempo das Cruzadas que hão-de chegar.
A. Boleto Fonseca
2003.05.29
era uma vez... em 2003...
...e ainda ninguém se apercebeu?
A. Boleto Fonseca
2009.09.22
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