ESTÁTICA E MOVIMENTO

26 de fevereiro de 2007

IMAGEM DEMOCRATICA VERSUS À PROCURA DO RECAMBOLESCO

18h50
com o meu bloco de notas e lápis debaixo do braço, expurgo-me para o exterior sentindo, tal e qual os proeminentes da desgraça e conflito, imaginários de clima tenso e pesado, refrescando as ideias, pela chuva miudinha que caia em frente do Caracas, quase pensando eu que teria estado a ouvir o último imperador, perdão, orador na capital Venezuelana.

Regressei e calmamente olhei o meu bloco de notas, e das muitas anotações, realço as conclusões das conclusões do único capaz de tamanha infedilidade. (fiel ao cumprimento).
Quem de direito de mini e meia negra foi destroçado pelo idóneo representante do povo que esqueceu as regras ditas por ele e menosprezou aquilo e tudo o mais de quem durante xis horas aguentou firmemente para no final com voz trémula e seca concluir que afinal havia outro para a conclusão.

Outra nota e brilhante foi a má prática das boas práticas apresentadas por alguém que as não conhecia, ou então pelo seu paralelismo, não encontrou o local exacto para colocar o dedo na rato.

Oradores, brilhantes e de quadrantes diversos, porque nestas coisas, somos todos irmãos, não faltou o futebol, o sindicalismo, os politicos, para nos dizerem aquilo que já vimos ouvindo deste sempre mas que a prática é exactamente o oposto.

Gostei imenso da Grande Novidade da Recepção, recrutados para a segurança, porque os organizadores adivinhavam conflitos daqueles que não cumprindo as regras se auto excluiram, por muito que afirmem ter sido outros que os não aceitaram.
Vá lá, amigos, excluidos por irregularidades, não iriam com toda a certeza criar conflitos!!! Então para quê aquela Grande Novidade de Recepção. Toda?

Bonitos, bonita e bela, foram os sorrisos dos alunos e da sua perceptora, que amavelmente nos convidaram para provar as delícias locais e nos entregarem os documentos da organização, que se por acaso eu os não conhecesse, não saberia quem eram.

Regresso às notas, depois de uma intervenção evocando a pré-democracia, lembrei-me do dia anterior em que se comemorou 20 anos da perda de alguém que muito lutou por ela, e recordei entre outras Venham Mais Cinco, um querendo e não conseguindo cativar pelo seu sorriso, outro esquecido pelos corredores, mais um vagueando mostrando preocupação por...?, ainda outro encostado e perdido nos seus pensamentos, e um outro à procura do tacto pró ratro.

Será que também por lá passou o bando dos quatro? Se sim, ninguém os viu, talvez por ninguém os conhecer.

Apenas um dilema, um diz até amanhã outro diz boa viagem até vossas casas.

Na minha pasta gentilmente oferecida pela organização, estava um programa que incluía, mais trabalhos, hoje ontem e amanhã, e nenhum outro daqueles que o único que cumpriu com todas as regras da independência e democracia, ditatoriou via net (não a tinha na minha viatura), uma anulação ferida de legalidade e que posteriormente, só, quando a corda se lhe atravessar, aqueles por quem ele o fez, virarão as costas e nada farão para a desprender.

A. Boleto Fonseca
2007.02.24