ESTÁTICA E MOVIMENTO

28 de março de 2006

Histórias da Minha Infância...

Os passarões passarinhos

Eram uma vez, muitos passarinhos, bandos de passarinhos, que viviam sós, em grupos muito pequenos, no seu espaço bastante alargado.

Um dia, já lá vão alguns anos, alguns passarinhos encontraram-se e começaram a trocar ideias. Porque é que não nos organizamos para em conjunto resolver-mos os nossos problemas, tais como a falta de espaços, falta de poisos, de condições de aprender-mos a voar sem os atiradores furtivos nos atingirem. E não esquecer um local próprio para os nossos ninhos, porque os nossos filhinhos merecem a maior atenção.

Resolveram então, cada qual, num próximo encontro levar ideias já definidas para iniciarem um projecto em comum.

Assim aconteceu.

Depois de muita, mas calma e amena discussão, resolveram criar um bando especial como representante dos seus bandos.

Com objectivos para a salvaguarda do futuro.

Este bando especial seria o porta-voz de todas as necessidades dos passarinhos daquele espaço alargado. Também seriam responsáveis por ajudar a agrupar em vários bandos aqueles que ainda o não conseguiram fazer. E principalmente o bando especial seria sempre dirigido pelos passarinhos pertencentes aos diversos bandos. Nunca o bando especial voaria para locais fora do seu espaço, sem a autorização dos diversos bandos.

Assim, se criou o bando especial dos diversos bandos do seu espaço alargado, tendo como princípios a defesa, a dinamização, a coordenação, informação e servir e não servir-se de todos os bandos deste espaço alargado.

O tempo foi passando, outros passarinhos foram chegando, e eis, como em todas as espécies, apareceram uns passarinhos que logo quiseram ser passarões.

E então achavam que sendo passarões, estariam no bando especial para mandar nos diversos bandos do seu espaço alargado. Como um passarinho se insurgiu para este facto, eis que os passarões passarinhos, trataram de tentar fazer um acordo com um atirador furtivo para se virem livre desses passarinhos defensores dos princípios porque foram regidos os primeiros encontros entre passarinhos.

O atirador furtivo, andou, andou, mas rapidamente desapareceu, porque sendo essa a sua profissão, reconsiderou porque existe época de caça regulamentada, e então os passarões passarinhos voaram, voaram, tentando até que alguns outros passarinhos os apoiassem nesta missão. Mas todos os passarinhos do Mundo reunidos, nem sequer quiseram ouvir os pios disfarçados daqueles passarões passarinhos.

Ficaram sós esses passarões passarinhos, e os passarinhos de todo o Mundo lá voltaram para os seus lugares, sem se lembrarem da existência dos passarões passarinhos.

A. Boleto Fonseca

2006.03.10

22 de março de 2006

Escola Secundária de Rio Tinto

Feira do Livro 2006

Vai ter lugar na Escola Secundária de Rio Tinto a Feira do Livro 2006, nos dias 29, 30 e 31 de Março.

Evento habitual nesta Escola, apresenta este ano um programa vasto, muito para além da normal exposição e venda de livros. Por isto esta Feira do Livro 2006 da Escola Secundária de Rio Tinto merece uma visita atenta.

A feira funcionará das 10h 00 da manhã até às 21h 30 da noite.

Mais informação na página da Associação de Pais da Escola Secundária de Rio Tinto: www.apaisesrt.no.sapo.pt .

Paulo Gomes da Costa

Seminário “Segurança na Internet”

A FAPAG – Federação das Associações de Pais do Concelho de Gondomar, vai levar a efeito no próximo dia 28 de Março, pelas 21h15, no Auditório Municipal de Gondomar, um Seminário dedicado à “Segurança na Internet”.

O Programa apresenta o titulo “Riscos Online para Crianças e Jovens – Como Famílias Escolas e Comunidades os podem minimizar”.

O orador será Tito de Morais, fundador do projecto Miúdos Seguros na Net e do site da Internet:
ww.MiudosSegurosNa.net

Paulo Gomes da Costa

Conclusões do Colóquio “Actividades Educativas na Ausência Imprevista de Docentes”

Porque aqui divulguei a sua realização, chamo a atenção para as conclusões do Colóquio “Actividades Educativas na Ausência Imprevista de Docentes”, realizado em 24 de Fevereiro na Escola Secundária de Rio Tinto, que podem ser consultadas na Página Web da Associação de Pais da Escola Secundária de Rio Tinto.

O endereço da página é:
www.apaisesrt.no.sapo.pt.

Paulo Gomes da Costa

4 de março de 2006

Desafio

Não será novidade para muitos de vós que sempre defendi a participação na Confederação como uma das formas de defender e intervir na Educação e no Movimento Associativo de Pais.

Sendo a Confederação uma das estruturas que representa os Pais e constituindo-se como um dos principais parceiros institucionais do Ministério da Educação, não poderia pensar de outra forma.

Por esta razão aceitei integrar uma lista candidata aos Órgãos Sociais da Confederação Nacional das Associações de Pais.

Crítico em muitas situações, no que diz respeito às orientações seguidas pela Confederação, teria que, em algum momento, aceitar o desafio de “estar por dentro”. Chegou o momento!

Os anos de intervenção activa noutros patamares do Movimento Associativo de Pais permitem-me aceitar este desafio consciente de algumas das muitas dificuldades que certamente existirão. Permitem-me não só conhecer as dificuldades mas também a sua natureza e características. Tudo isto ajudará na busca de soluções e resoluções que permitam uma evolução positiva do Movimento Associativo de Pais.

Aceito que nos dias de hoje existam novos (e velhos) críticos. Espero que quem crítica o saiba fazer, apresentando sempre as ideias que justificam a crítica. Espero também a necessária frontalidade e coerência. Não deixarei, no entanto, de dar atenção a todas as participações.

Quanto a este Blog ele vai continuar. A perspectiva com que foi criado mantém-se. Assim, sempre que me pareça oportuno, divulgarei aqui opiniões sobre Educação e sobre o Movimento Associativo de Pais.


Paulo Gomes da Costa

1 de março de 2006

Não, não mudo de nome...

O Regresso

Neste meu regresso para mais uns hipotéticos dez ou doze anos no movimento associativo de pais, foi convidado a incorporar um órgão da CONFAP.

Aceitei.

Tendo sido, em outros tantos anos, um dos muitos e mais críticos sobre o modelo de funcionamento da mesma, está na hora de “meter mãos à obra” e tentar corporizar algumas dessas ideias.

Sem impor condições, mas com determinados objectivos.
Incorporar um determinado órgão, que irá com certeza funcionar.
Conheço alguns “atrasos” sobre pareceres.
A minha posição será a de defender (um em cinco) respostas rápidas e concisas, aliás, como o sempre o fiz por onde passei.

Ao mesmo tempo, me disponibilizo para fazer parte, ou provocar o trabalho de “ouvir as bases do map”, e desenvolver por objectivos as posições defendidas e projectadas pelas suas filiadas.

Solidifiquemos a Confederação a partir das bases.

Por fim, dizer que, se o não conseguir não será por não haver vontade de o fazer.

A. Boleto Fonseca
2006.02.20